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Gerir a alergia à proteína do leite de vaca

Se for diagnosticada alergia à proteína do leite de vaca ao seu bebé, poderá ter de mudar a sua dieta ou a do seu filho. Saiba como manter a sua ingestão de cálcio elevada se tiver de seguir uma dieta de amamentação sem laticínios e as alterações que vão ser feitas no caso de o médico receitar um novo tipo de fórmula para biberão.

 

Gerir a alergia à proteína do leite de vaca do seu filho

Sempre que é diagnosticada uma APLV (alergia à proteína do leite de vaca) ao bebé, é natural sentir-se preocupada. Mas agora que conhece a causa dos sinais apresentados pelo bebé, deve tomar medidas positivas para manter o seu crescimento saudável. Pode ser reconfortante lembrar que para a maioria das crianças os sinais da APLV desaparecem até ao terceiro ano de vida.

 

APLV e o aleitamento materno

O leite materno é a melhor forma de nutrição para o bebé, mesmo que tenha sido diagnosticada uma APLV.

Apesar de a proteína do leite de vaca poder passar para o leite materno devido à sua dieta, muitos bebés com APLV conseguem tolerá-lo1. São raros os casos em que os bebés reagem ao leite de vaca presente no leite materno, porque este contém nutrientes com propriedades imunoprotectoras. Se isso acontecer, o médico ou profissional de saúde poderá aconselhá-la a evitar todos os produtos lácteos para ver se nota alguma diferença nos sinais do bebé. Fale sempre com o seu profissional de saúde se suspeitar de alguma alergia, e antes de fazer qualquer alteração à sua alimentação ou à do bebé.

Equilibrar uma dieta sem lactose

Apenas deverá eliminar laticínios a conselho do médico ou profissional de saúde, para garantir que outros nutrientes vitais não sejam removidos inadvertidamente da sua dieta. A maioria das pessoas obtém a maior parte do cálcio dos laticínios, por isso se tem de seguir uma dieta de amamentação sem laticínios é importante aumentar a ingestão de cálcio de outras formas.

Durante a fase de amamentação, precisa de ingerir 1,250 mg de cálcio por dia2: mais de 550 mg do que o habitual. Isso é geralmente conseguido através da ingestão de leite meio gordo, queijo e iogurtes regularmente - poderá ter de incluir até 5 porções de laticínios por dia para satisfazer o aumento das necessidades do organismo.

Caso tenha sido aconselhada a seguir uma dieta sem lacticínios, deve consumir fontes alternativas de cálcio que não sejam provenientes de lacticínios. Estas incluem:

  • Sardinhas enlatadas, com espinha.

  • Sumos de frutas enriquecidos com cálcio.

  • Bebida de soja, bebida de aveia, bebida de arroz ou bebida de avelã.

  • Vegetais de folha verde-escura.

  • Pão integral.

  • Amêndoas e castanhas do Pará2

Fale com o seu profissional de saúde sobre a sua ingestão de cálcio para assegurar que está a obter os níveis de que precisa.

 

APLV e a alimentação a biberão

Caso o médico diagnostique APLV ao seu bebé, poderá receitar um tipo especial de fórmula conhecida como fórmula extensamente hidrolisada. 

Esta é produzida à base de proteínas que foram decompostas, para que o sistema imunitário do bebé não as reconheça como alérgenos. São formuladas para reter o seu valor nutricional e fornecer a variedade de vitaminas e minerais de que o bebé precisa.

"É normal que os hábitos alimentares do bebé se alterem quando muda para uma fórmula extensamente hidrolisada."

Quando introduzir este tipo de fórmula, o bebé poderá levar algumas semanas a adaptar-se ao novo leite. Os padrões alimentares poderão ser alterados e as suas fezes poderão ficar diferentes, tornando-se mais moles e de cor esverdeada. 

Lembre-se, se estiver preocupada com a APLV, é muito importante que consulte o seu médico ou profissional de saúde. Não peça por iniciativa própria fórmulas alternativas de leite na farmácia, uma vez que poderão não ser as adequadas para o seu bebé.

Para mais informações sobre o diagnóstico ou efeitos das alternativas ao leite de vaca, consulte sempre o seu médico ou profissional de saúde.

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